Em 30 de abril de 2008 o Banco Central do Brasil
publicou a Circular 3383 , que estabelece critérios para
cálculo da parcela referente a Risco Operacional (POPR)
no cálculo do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), de
que trata a Resolução nº 3.490, de 29 de agosto de 2007.
A Circular 3383 estabelece três tipos de abordagem para
o cálculo da parcela de capital referente a Risco
Operacional. São elas:
I - Abordagem do Indicador Básico (BIA);
II - Abordagem Padronizada Alternativa (ASA) ;
III - Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada
(ASA 2).
A Solução iBasel conta com um Módulo denominado iBasel
BSA, que calcula a parcela de capital referente a
Risco Operacional pelos três tipos de abordagem
definidos pelo BACEN.
Método BIA
É o resultado de uma pesquisa que foi utilizada para
identificar um Indicador de fácil obtenção que tivesse
uma correlação aceitável com o nível de exposição ao
risco operacional a que as Instituições Financeiras
estão sujeitas ao realizar os seus negócios e
atividades.
A versão da publicação de Basiléia de Junho/2006
traz como indicador de exposição para o método BIA, o
Resultado Bruto (Gross Income). Houve a opção em
escolher uma medida que aproximasse à medida de risco
dos registros contábeis.
“Os bancos que adotarem o Método de Indicador Básico
apurarão o capital para
risco operacional aplicando-se um fator alfa sobre a
receita bruta anual (se positiva)
dos 3 anos anteriores.”
O valor do capital calculado pelo Método do Indicador
Básico (BIA) é igual ao resultado bruto médio dos
últimos 3 anos multiplicado por um percentual α
(parametrizado em 15% - valor estabelecido pelo Banco
Central e por Basiléia 2).
Método Padronizado Alternativo (ASA)
Devido a distorções encontradas nas avaliações de
consistência do modelo STA de Basiléia 2, levaram a uma
proposta alternativa: o modelo ASA - Método Padronizado
Alternativo.
No ASA, o cálculo de encargo de capital do risco
operacional é exatamente o mesmo que o do Método
Padronizado , salvo em duas linhas de negócios – Banco
de Varejo e Banco Comercial.
Para essas linhas de negócios, os volumes de empréstimos
e adiantamentos - multiplicados por um fator fixo 'm' -
substituem o resultado bruto como o indicador
de exposição. Os betas para Varejo e Comercial não
sofreram mudanças em comparação com o Método
Padronizado.
O sistema iBasel possibilita a alimentação de ajustes no
Resultado pela dedução do efeito banking book no
Resultado de Títulos e Valores Mobiliários, considerando
apenas o resultado da Carteira 1, similiar ao utilizado
no método padronizado.
Método Padronizado Alternativo Agregado (ASA 2)
O cálculo de capital para risco operacional pelo Método
Padronizado Alternativo
Agregado é similar ao Método Padronizado Alternativo,
sendo efetuado em 2 grupos:
Um grupo somente para as Linhas de Negócio “Banco
de Varejo” e “Banco Comercial” e outro para todas as
demais linhas de negócio, constituindo assim a Linha de
Negócio Agregada.
O iBasel BSA
O Módulo iBasel BSA conta com recursos para calcular o
capital alocado pelos métodos BIA, ASA e ASA2,
possibilitando a associação de Contas de Resultado a
Linhas de Negócio, importação de CADOCs, informações de
Títulos e Valores Mobiliários e Carteiras de Crédito,
gerando um completo conjunto de relatórios sintéticos e
analíticos que demonstram a alocação de capital para
risco operacional.